sexta-feira, 28 de julho de 2017

DECO: É seguro comer uma bola de Berlim na Praia?

As bolas de Berlim, por vezes, são transportadas em caixas sem refrigeração. Com o calor que se sente na praia, será que estes produtos de pastelaria estão em bom estado para consumo? 
As bolas de Berlim, que chegaram ao nosso país em 1935 por uma família de judeus perseguidos por Hittler, já fazem parte da realidade portuguesa. É um bolo muito semelhante à Berliner alemã, que é normalmente recheada com doces vermelhos. 
(Num dia de praia relaxante, deitados na areia a ouvir o barulho das ondas, começamos a ouvir o vendedor ao fundo a gritar “boooolinhas… é com creme e sem creme…”. Os pensamentos sobre dietas dissipam-se e só pensamos naquela delícia. Contudo, podemos levantar as questões: a lei permite a venda destes produtos sem refrigeração? Com este calor, será que as bolas estão em bom estado para consumir?) 
A lei permite a venda de produtos de pastelaria na praia, desde que estejam bem acondicionados. A refrigeração não é obrigatória, visto que habitualmente estes produtos são comercializados e consumidos num curto espaço de tempo. A fiscalização do cumprimento destas regras é feita pela ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. 
As regras em questão são as seguintes: Os vendedores ambulantes são obrigados a ter um título de exercício da atividade; Os produtos comercializados devem ser provenientes de estabelecimentos de fabrico devidamente licenciados; As condições de transporte têm de ser adequadas para o efeito, ou seja, os bolos devem estar protegidos de qualquer contaminação; O vendedor deve ter em consideração, não só o tempo previsto de circulação na praia, mas também o volume de vendas durante esse período temporal. 
E sabia que… um bolo de arroz (485kcal), um éclair de chocolate (489kcal) ou um jesuíta (515kcal) é mais calórico que a bola de Berlim (400kcal)? Como se costuma dizer “uma vez por festa não faz mal!”

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