quinta-feira, 7 de junho de 2018

DECO: Férias sem derrapagens financeiras…. Evite os créditos!

Férias é sinónimo de descanso, de quebrar a rotina, de tempo dedicado ao próprio ou à família; mas férias também é sinónimo de uma despesa extraordinária. 
As férias estão a chegar e o tão ansiado descanso poderá levar a que alguns consumidores caiam na tentação de subscrever um contrato de crédito para o efeito. 
Consideramos que contrair um crédito para viajar nunca é uma boa opção, pois o recurso ao crédito não pode ser visto como uma simples vantagem, uma vez que ao fazê-lo está gerar uma dívida. 
Para não haver derrapagens no orçamento familiar consideramos que a definição de um plano para férias atempado será a opção mais sensata. Para o efeito deverá estabelecer o destino, o alojamento, o transporte a utilizar, refeições a fazer e o dinheiro previsível a gastar. 
Caso não tenha canalizado ao longo do ano uma poupança para as férias, deverá definir necessariamente um valor máximo para despender, sem por em causa a estabilidade do orçamento familiar aquando do regresso ao quotidiano. 
Aconselhamos a poupar ao máximo para conseguir pagar as despesas de férias, sem recorrer a qualquer empréstimo. 
Não conseguindo alcançar o montante necessário, e mesmo assim pretender viajar e recorrer ao crédito, escolha bem a modalidade de financiamento e prefira as modalidades de pagamento mais baratas. 
Deve procurar ajustar a prestação à sua capacidade financeira, elegendo um prazo mais curto, por forma a pagar menos juros. Ao alargar o prazo, poderá reduzir a mensalidade, no entanto, no final, irá pagar mais juros. 
Na hora de escolher o crédito, um dos valores a ter em consideração é o da TAEG – taxa anual efetiva global, que contempla todos os encargos com o financiamento, pelo que, quanto mais reduzida for, menores são os seus custos. 
Refira-se que a TAEG reflete os juros, impostos, comissões, eventuais seguros e demais encargos com o crédito. 
Seja responsável, evite o crédito, opte por opções mais económicas, privilegie o equilíbrio do orçamento familiar, pois ao subscrever um crédito poderá estar a colocá-lo em risco. 
Em caso de dúvidas não hesite em contatar a DECO! 
Tânia Santana - Jurista - DECO Centro

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