21%
dos consumidores europeus, na escolha dos seus equipamentos
elétricos, ignora a etiqueta energética.
A
DECO e a ADENE unem, novamente, esforços para promover a eficiência
energética junto dos consumidores em Portugal. A nova etiqueta
energética já é uma realidade no nosso mercado. Os consumidores
precisam de conhecer esta ferramenta, útil e intuitiva, para
escolher os seus eletrodomésticos de forma esclarecida e
eficiente.
Perante a constante inovação tecnológica, a etiqueta
energética foi reescalonada, facilitando a vida dos consumidores e
promovendo escolhas mais fáceis e claras. A nova etiqueta apresenta
um número menor de classes energéticas – de A a G, eliminando-se,
assim, as difíceis escalas inseridas entre a classe A e a B (A+, A++
e A+++). Esta alteração clarifica a amplitude de escolhas para o
consumidor, afina os níveis de eficiência exigidos para que um
equipamento seja considerado entre as classes A a G, para além de
colocar desafios aos fabricantes.
Exemplificando:
de acordo com a nova etiqueta energética, optando por um frigorífico
de classe energética A, em vez de um de classe F, poderá poupar 190
kwh/ano, ou seja, 41€ por ano, o que equivale a 58 kg de CO2 por
ano ou a plantar 6 árvores.
A nova etiqueta energética está em
vigor para aparelhos de refrigeração (frigoríficos,
congeladores,
combinados e aparelhos de armazenagem de vinhos), máquinas de lavar
roupa e máquinas combinadas de lavar e secar roupa, máquinas de
lavar louça, ecrãs eletrónicos (televisores, monitores e ecrãs de
sinalização digitais), equipamentos comerciais (máquinas de
refrigeração de venda direta ou vending machines, arrefecedores de
bebidas e arcas congeladoras para gelados) e fontes de luz (lâmpadas
e candeeiros com lâmpadas embutidas).
Foram,
ainda, introduzidas duas grandes novidades na etiqueta energética: o
Código QR e a EPREL, a Base de Dados Europeia de Registo Europeu de
Produtos para a Etiquetagem Energética. A partir de agora, através
de um Código QR, o consumidor poderá consultar digitalmente a base
de dados EPREL, acedendo à etiqueta energética e ficha do produto
com outras informações relevantes para uma decisão informada.
Com
a ferramenta LABEL2020 existe, também, a possibilidade de calcular o
consumo energético a vários anos, analisar e guardar vários
produtos, para posterior comparação das etiquetas energéticas e
decisão e esclarecida no ato da compra.
A
DECO e a ADENE pretendem esclarecer os consumidores sobre a nova
etiqueta energética e a sua grande utilidade para fazer compras mais
informadas e sustentáveis, permitindo a redução da fatura de
energia. Entre setembro e outubro irão disponibilizar informação
detalhada sobre esta ferramenta nas suas páginas na internet e
realizar uma sessão de informação online (live) no dia 27 de
setembro. (Ilustração nossa)
As famílias portuguesas têm vindo a deparar-se com constantes aumentos de preços, e o anunciado aumento da fatura de gás natural traz novas preocupações para os consumidores.O Governo anunciou um conjunto de medidas para mitigar estes aumentos:
Os consumidores de gás natural vão poder regressar ao mercado regulado;
A campanha bilha solidária, que prevê a comparticipação de dez euros por botija de gás, por mês, aos beneficiários da tarifa social de energia e de prestações sociais mínimas foi prorrogada até ao final do ano;
Foi imposto um preço máximo de venda das bilhas de gás.
Atualmente, a tarifa regulada de gás natural é a tarifa mais barata e será a melhor opção para os consumidores, pelo que a DECO vê muito satisfatoriamente a possibilidade de os consumidores interessados poderem regressar ao mercado regulado e, assim, beneficiarem de uma tarifa regulada.
A DECO aconselha, por isso, a que, quando a medida entrar em vigor previsivelmente após 1 de outubro, os consumidores façam simulações para verificarem qual a tarifa mais acessível e adequada ao seu perfil de consumo. Caso a tarifa regulada seja efetivamente a mais barata e se o atual comercializador não disponibilizar uma tarifa equiparada à do mercado regulado, os consumidores poderão celebrar contrato com um comercializador de último recurso.
E congratula-se com as medidas anunciadas pelo Governo e considera positiva a possibilidade de regresso ao mercado regulado do gás natural, mas face ao aumento de preços sem precedentes, considera imperativa a adoção de medidas estruturais, como a redução do IVA na fatura de eletricidade e do gás natural e a equiparação dos critérios de acesso à tarifa social do gás natural com os critérios da tarifa social da eletricidade.
Para ter apoio na verificação da tarifa mais adequada ao seu perfil de consumo, fazer simulações e ter um aconselhamento personalizado para redução do consumo de energia e consequentemente da sua fatura, contacte o Gabinete de Aconselhamento de Energia da DECO.