A solicitação de um valor superior ao orçamentado para a execução de determinado trabalho não é incomum.
Por mais confiança que tenha no profissional, e com vista a evitar surpresas na hora de pagar, é sempre preferível pedir orçamento para execução de qualquer trabalho.
Com o orçamento sabemos, de antemão, o preço que teremos que pagar no final dos trabalhos, não podendo o prestador de serviço voltar atrás nas condições acordadas.
Deverá sempre ser pedido um orçamento escrito, com o máximo de detalhe, nomeadamente a identificação da empresa, a morada, o número de identificação fiscal, a descrição dos trabalhos a efetuar, os materiais necessários, o preço, o prazo e possíveis formas de pagamento.
A data do início dos trabalhos, as garantias da prestação de serviço, o prazo de execução do serviço serão também elementos a considerar.
Em regra, a disponibilização de orçamentos é gratuita, contudo, desde que o cliente seja, previamente, informado, poderá ser-lhe solicitado um valor simbólico pela sua elaboração.
Quando esse dever de informação não for respeitado, o consumidor poderá recusar-se a liquidar esse montante.
Se o profissional executar trabalhos extra orçamento, saiba que poderá recusar-se a pagar os mesmos.
Caso a empresa, não reconheça que fez trabalhos para além dos orçamentados e não se alcançando um acordo, reclame por escrito, definindo um prazo para a resolução do problema.
O Gabinete de Apoio ao Consumidor da DECO está disponível para ajudar através da mediação extrajudicial do conflito.
Saiba também que poderá lançar mão ao Julgado de Paz na sua área de residência ou ao CASA - Centro de Arbitragem do Setor Automóvel.
Em caso de dúvidas ou conflito não hesite em contactar a DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. (Ilustração nossa)
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