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sexta-feira, 27 de novembro de 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Investigadoras portuguesas da Universidade de Aveiro na fronteira da exploração do mar profundo!
Depois de Marte, é, provavelmente, o mais enigmático local que a Humanidade não pisou: o mar profundo. Simbolicamente batizado de Challenger 150, em alusão ao ponto mais profundo do planeta (o Challenger Deep), um novo programa com cientistas de todo o mundo propõe-se trazer à superfície o conhecimento que ainda se esconde nas profundezas dos oceanos.
Ao leme, a bióloga portuguesa Ana Hilário, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro (UA), quer dar um grande mergulho para a Humanidade e fazer com que o Challenger 150 seja uma referência da Década das Nações Unidas da Ciência do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável.
"O mar profundo [vastas extensões de água e fundos marinhos entre os 200 e os 11000 metros abaixo da superfície do oceano] é reconhecido globalmente como uma importante fronteira da ciência e da descoberta”, aponta a bióloga marinha Ana Hilário, coordenadora da Challenger 150 a par com Kerry Howell, investigadora na Universidade de Plymouth (Reino Unido) e especialista em Ecologia do Mar Profundo.
Apesar de o mar profundo representar cerca de 60 por cento da superfície da Terra, aponta a investigadora da UA, “uma grande parte permanece completamente inexplorada e a Humanidade conhece muito pouco sobre os seus habitats e como estes contribuem para a saúde de todo o planeta”.
Para colmatar esta lacuna, Ana Hilário e Kerry Howell juntaram à sua volta uma equipa de cientistas de 45 instituições de 17 países que propõe um programa de investigação, com a duração de 10 anos, dedicado ao estudo do mar profundo. De Portugal, para além da equipa da UA, contribuíram para o desenho do programa também cientistas do CIIMAR (Universidade do Porto), do Okeanos (Universidade dos Açores) e do CIMA (Universidade do Algarve).
O Challenger 150 - o ano 2022 marca o 150º aniversário da expedição do navio HMS Challenger que circum-navegou o globo, mapeando o fundo do mar, registando a temperatura global do oceano, e proporcionando a primeira perspetiva da vida no mar profundo - irá coincidir com a Década das Nações Unidas da Ciência do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável, que decorre de 2021 a 2030.
“Um dos grandes objetivos do Challenger 150 é a capacitação e aumento da diversidade no seio da comunidade científica, uma vez que atualmente a investigação no oceano profundo é conduzida principalmente por nações desenvolvidas com recursos financeiros suficientes e acesso a infraestruturas oceanográficas”, explica a bióloga portuguesa.
Este programa, esperam os cientistas, irá também gerar mais dados geológicos, físicos, biogeoquímicos e biológicos através da inovação e da aplicação de novas tecnologias, e utilizar estes dados para compreender como as mudanças no mar profundo afetam todo o meio marinho e a vida no planeta. Este novo conhecimento será usado para apoiar a tomada de decisões a nível regional, nacional e internacional sobre questões como a exploração mineira nos fundos oceânicos, a pesca e a conservação da biodiversidade, bem como a política climática.
Mais e melhor colaboração e conhecimento
Mas o mergulho no mar profundo do Challenger 150 só será possível através da cooperação internacional. Por isso, os investigadores do programa publicam hoje um apelo na revista Nature Ecology and Evolution enquanto, simultaneamente, publicam um esquema detalhado do Challenger 150 na revista Frontiers in Marine Science.
Liderada por membros das redes internacionais Deep-Ocean Stewardship Initiative (DOSI) e Scientific Committee on Oceanic Research (SCOR), a lista de autores dos dois artigos inclui cientistas de países desenvolvidos, emergentes e em desenvolvimento de seis dos sete continentes. Os cientistas alegam que a Década anunciada pela ONU proporciona uma oportunidade ímpar de unir a comunidade científica internacional para dar um salto gigantesco no nosso conhecimento das profundezas do oceano.
“A nossa visão é a de que, dentro de 10 anos, qualquer decisão que possa ter impacto no mar profundo, seja de que forma for, será tomada com base num conhecimento científico sólido dos oceanos”, aponta Kerry Howell. Para que isso seja alcançado, sublinha a investigadora britânica, “é necessário que haja consenso e colaboração internacional”.
Ana Hilário antevê que “a Década proporciona a oportunidade de construir um programa a longo prazo de formação e capacitação de recursos humanos em ciências do oceano”. Com o Challenger 150, “pretendemos formar a próxima geração de biólogos do mar profundo. Vamos concentrar-nos na formação de cientistas de países em desenvolvimento, mas também de jovens cientistas de todas as nações, incluindo Portugal”.
Tal
formação, acredita, “irá criar uma rede reforçada que permitirá
aos países exercer plenamente o seu papel nos debates internacionais
sobre a utilização dos recursos marinhos dentro e fora das suas
fronteiras nacionais”.
DECO: Seja um consumidor consciente!
Muitos consumidores quando recebem a sua fatura de eletricidade tem imensas dificuldades em perceber o que vem descrito na mesma. Identificam o valor a pagar mas o restante conteúdo torna-se difícil de compreender.
A DECO com o projeto ACT4ECO pode ajudar. O que a fatura nos diz é fundamental para, conseguir controlar e reduzir os consumos e reduzir o valor a pagar ao final do mês. Mas para além do valor a pagar, há outros valores e também informações que é importante prestar atenção para conseguir reduzir a nossa fatura de energia.
Em Portugal existem diversos comercializadores de energia e cada um tem o seu próprio modelo de fatura, apesar de existir um conjunto de informações obrigatórias como os consumos estimados e reais, as tarifas, a origem da energia, entre outras. Mas basta olhar para a fatura de eletricidade para perceber que a sua leitura pode ser um bicho-de-sete-cabeças!
Vamos dar algumas luzes para fazer uma leitura mais esclarecida da fatura e, assim, ter um comportamento mais eficiente:
Verifique sempre e compare as faturas mensais de eletricidade.
Confirme no seu contador a quantidade de energia consumida durante o período de faturação.
Avalie se houve circunstâncias invulgares que exigiram um maior consumo de eletricidade (por exemplo, lavou mais roupa do que o normal, cozinhou mais vezes?). Se possível, compare a fatura atual com a do ano passado referente ao mesmo período.
Na plataforma ACT4ECO pode encontrar mais informação útil sobre a fatura de eletricidade e perceber que a poupança é possível se compreender a fatura e também se agir de forma a reduzir os consumos.
Depois deste trabalho de observação e avaliação, pondere bem sobre os hábitos de consumo de energia do agregado e se há vontade de fazer algumas mudanças que podem baixar o valor da fatura.
As alterações de que falamos estão relacionadas
com pequenos gestos que em nada retiram conforto, mas que fazem toda a diferença
na eficiência energética da sua casa. Verifique alguns exemplos:
Sempre que possível, colocar lâmpadas LED nos vários pontos de luz; Reduzir um ciclo de lavagem de roupa por semana; Reduzir um ciclo de lavagem de loiça por semana; Desligar a televisão e outros equipamentos sempre que não estiverem a ser utilizados.
Simples? Sem dúvida! Seja um consumidor consciente e não desperdice energia!
ACT4ECO é uma plataforma aprendizagem online sobre eficiência energética onde encontra informação que o ajuda a fazer as mudanças certas lá em casa. Junta-se a nós em (https://act4eco.eu).
DECO CENTRO = Conte com o apoio da DECO Centro através do número de telefone 239 841 004 ou do endereço eletrónico (deco.centro@deco.pt).
domingo, 22 de novembro de 2020
#NãoSejasPato - Campanha do Portal da Queixa com a participação do OLX, MB WAY, Worten, CTT, KuantoKusta e euPago
Numa altura em que as compras online vão dominar nesta Black Friday, o Portal da Queixa lança a campanha #NãoSejasPato que conta com a participação do OLX, MB WAY, Worten, CTT, KuantoKusta e euPago. Aumentar a literacia digital dos consumidores, alertar para os perigos da internet, evitar burlas e esquemas fraudulentos, ajudar a população a fazer compras com maior segurança e confiança, são os principais objetivos desta iniciativa que terá a duração de um ano. Em 2019, as burlas geraram 23% das reclamações relacionadas com a Black Friday.
O contexto de pandemia acelerou o consumo online e veio quebrar barreiras nos hábitos de compra de milhares de portugueses. Há cada vez mais pessoas a comprar online e a tendência veio para ficar. Atento a esta mudança de paradigma, o Portal da Queixa - enquanto comunidade online de consumidores e marcas -, entendeu ter o dever de contribuir para o aumento da literacia digital dos consumidores em Portugal, com o propósito de mitigar ao máximo os casos de burla e fraude. Assim nasce a campanha: #NãoSejasPato.
Com esta iniciativa - que é um movimento cívico nacional -, pretende-se ajudar os consumidores portugueses a identificarem os perigos online para poderem efetuar as suas compras em maior segurança, sabendo como evitar as burlas e os esquemas enganosos.
Para tal, o Portal da Queixa desenvolveu uma plataforma lúdica - www.naosejaspato.pt -, idealizada para atrair a atenção das várias faixas etárias e sociais, com vista a garantir que o conhecimento é adquirido por toda a sociedade de consumo a fim de evitar que caia em esquemas fraudulentos, lesando o seu património. A plataforma disponibiliza um jogo – um quiz formulado pelas marcas que aderiram à campanha -, permitindo aos visitantes que, de uma forma inclusiva e divertida, façam um teste de conhecimento acerca das boas práticas de compras através da internet.
Reconhecendo a importância deste movimento cívico nacional, a campanha conta com a associação das principais marcas representativas dos setores que interagem na jornada de compra do consumidor: OLX, MB WAY, Worten, CTT, Kuanto Kusta e euPago.
Segundo David da Costa Mota, Head of Operations do OLX Group: “Este movimento é um desejo tanto do OLX como do Portal da Queixa com o intuito de ajudar a sociedade a ganhar uma maior consciência acerca da utilização correta da internet. O nosso propósito é de construir algo maior para além deste movimento pois como líderes de mercado no digital a nossa responsabilidade também é a de educar a sociedade partilhando o conhecimento necessário para uma maior segurança.”
A SIBS (MB WAY) partilha da opinião de que, só um movimento conjunto, entre várias entidades, poderá promover a literacia digital e financeira junto dos cidadãos: “Na SIBS é nosso propósito contribuir de forma consistente para a digitalização da economia e da sociedade, através de serviços e soluções inovadoras que facilitem o dia a dia dos portugueses. É com um enorme sentido de missão que nos associamos a esta iniciativa e, uma vez mais, ao Portal da Queixa, porque só através de um esforço coletivo entre várias entidades será possível promover a literacia digital e financeira junto de todos os cidadãos, sobretudo dos que têm mais dificuldade no acesso a esta informação”, sublinha Joaquim Correia, Diretor de Marca e Comunicação da SIBS.
Parceria cívica e social que convida à luta todos
Para Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa, é urgente uma mudança paradigmática da literacia digital em Portugal.
“Enquanto fundador da maior comunidade de consumidores em Portugal, não consigo ficar indiferente aos inúmeros relatos diários que recebemos no Portal da Queixa, relativos às experiências negativas por fraude e burla. Infelizmente, assistimos à total inércia por parte dos organismos do estado, a quem foram atribuídas as funções de promover a política de salvaguarda de direitos dos consumidores, relativamente à discriminação de milhares de portugueses que se aventuram, todos os dias, pela internet fora, na tentativa de conseguirem obter os produtos ao melhor preço, cumprindo os condicionalismos que a pandemia tem causado.
Na falta da iniciativa dos responsáveis governamentais, decidimos dar o passo em frente e criar um movimento cívico pela literacia digital dos portugueses em plena crise pandémica. Mais do que uma intenção, trata-se de uma parceria cívica e social que convida à luta todos os que não ficam indiferentes a estes fenómenos e aos consequentes perigos diários que representam para milhões de consumidores. Esta realidade só poderá ser invertida com a partilha de conhecimento, assente numa estratégia global e com a mobilização de todos na construção desta mudança social.
Portanto, foi com muito orgulho que sentimos, logo no primeiro momento, a vontade de inúmeras marcas em quererem contribuir para um ecossistema de consumo, mais informado, justo e equilibrado.”
De referir que, durante esta Black Friday, quase 40% dos portugueses admite comprar exclusivamente online e 84% dos consumidores mantém a expectativa de poder aproveitar as campanhas promocionais, revela um estudo da Worten.
Relativamente ao número e tipo de queixas gerados pela Black Friday em 2019:
Entre 1 de novembro a 15 de dezembro de 2019, foram registadas no Portal da Queixa 274 reclamações relativas à Black Friday, um aumento de 51% face ao período homólogo (182 reclamações). No período em análise, por categoria, a maior rede social de consumidores de Portugal revela que: 45% das queixas estão relacionadas com Tecnologia, TV e Eletrodomésticos; 15% com vestuário e acessórios; 8% com perfumarias; 8% com mobiliário e decoração; 5% com companhias aéreas; 4% com híper e supermercados; 3% com livraria, 2% com Marketplaces e Outros (10%).
Principais motivos:
Falha e atraso de entrega (41%); Burla (23%); Apoio ao cliente (18%); Pagamento (11%); Devoluções e/ou troca (4%); Envio de produto errado (3%).
Sobre
o Portal da Queixa:
O Portal da Queixa é uma plataforma global de comunicação entre consumidores e marcas que foi fundada em junho de 2009. Hoje, posiciona-se como a maior rede social de consumidores e marcas do país, sendo uma referência nacional em matéria de consumo e um Marketplace de reputação.
O Portal da Queixa é visitado por mais de 2 milhões de consumidores mensais e recebe em média 15.000 reclamações por mês. Tem mais de 500.000 utilizadores registados e 8.200 marcas estão presentes na plataforma.
A maioria das pessoas procura a plataforma para comunicar diretamente com outros consumidores, marcas e entidades públicas, bem como, para compararem marcas com base no Índice de Satisfação. Mais de 90% dos visitantes do Portal da Queixa, não efetua uma reclamação, pesquisa informações sobre uma marca ou serviço antes de procederem à decisão da compra final.
O crescimento exponencial e a consolidação do Portal da Queixa como um dos principais influenciadores nacionais em matéria de consumo, permitiu alcançar um novo posicionamento ao internacionalizar a sua plataforma para mercados com Espanha (Libro de Quejas) e África do Sul (Complaints Book), através do lançamento da sua marca global: Consumers Trust.