sexta-feira, 3 de abril de 2020

DECO: Com alastramento da pandemia a União Europeia age contra os falsos produtos!

O Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) desencadeou uma investigação no mercado negro, isto é, dos infratores que tentam lucrar com a elevada procura de produtos de prevenção e terapêuticos no meio da propagação em curso da pandemia coronavírus na europa.
Destacam-se produtos de proteção pessoal e de higiene falsos e dispendiosos, incluindo máscaras, dispositivos médicos, desinfetantes, higienizadores e kits de teste contrafeitos que, para além de serem ineficazes, podem ser mesmo prejudiciais para a saúde.
Este organismo lançou um inquérito para combater a venda de produtos médicos do mercado negro e que são frequentemente vendidos a preços muito superiores ao normal.
A sondagem surge depois de a Comissão Europeia ter anunciado que tinha lançado uma ação conjunta com as autoridades nacionais de defesa do consumidor, em toda a União, contra "comerciantes fraudulentos que vendem produtos falsos online que alegadamente podem prevenir ou curar o novo vírus".
O OLAF afirmou que não é usual a divulgação dos inquéritos numa fase tão prematura, todavia esta decisão foi tomada no sentido de alertar o público sobre a venda de produtos falsos, bem como oferecer garantias de que a questão está a ser acompanhada. No comunicado o OLAF dá ainda o exemplo de uma falsa máscara para crianças com imagens do filme Frozen e de outras que foram vendidas a preços três vezes superiores ao normal (entre cinco a dez euros).
Os produtos falsificados entram na Europa por meio de vendas online e chegam principalmente por serviços de entrega ou pelo correio.
Face a esta realidade, desconfie sempre, seja critico, verifique se o site é seguro e caso tenha sido uma vítima contacte as autoridades.

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