---------------------- NOTICIAS E ATIVIDADES DE OUTROS SÍTIOS DE PORTUGAL E DO MUNDO ------------------------ ..............Página complementar do Weblog Diário O PALHETAS NA FOZ-Figueira da Foz-Portugal-Europa...........
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Eugénio Ferreira de Carvalho
Foi com sentimento de grande tristeza que a Banda de Poiares recebeu a notícia da morte de Eugénio Ferreira de Carvalho seu Ex Maestro. Curiosamente o saudoso Eugénio, a convite do actual maestro, voltou a dirigir a sua Banda ainda no passado dia 11 de Dezembro (na foto), volvidos cerca de 12 anos após o seu afastamento. Foi um momento de alegria para os seus familiares e para todos os presentes, onde o "Génito" (como era carinhosamente conhecido) visivelmente emocionado, exibiu a batuta que tinha em seu poder e que já atravessou mais de um século ao serviço da música. Por outro lado, no final, não escondia a sua satisfação e comoção, que foi partilhada pelas diversas entidades presentes, responsáveis autárquicos, diretores e por todos os elementos da Banda de Poiares.
Para um melhor conhecimento deste apaixonado pela música aqui fica um pouco do seu percurso artístico:
Eugénio Ferreira de Carvalho nasceu em Vila Nova de Poiares a 29 de Janeiro de 1922, proveniente de uma família de músicos. O seu avô António Henriques Carvalho, com quem iniciou a sua aprendizagem musical aos 8 anos, fora em tempos regente da Filarmónica Fraternidade Poiarense, da Filarmónica de Alvaiázere e ainda da Filarmónica de Pedrógão Grande. Posteriormente foi o seu pai, Ernesto Henriques Carvalho, que se responsabilizou pela continuação da sua formação musical, tendo este exercido também a regência da Filarmónica Fraternidade Poiarense, da Filarmónica de Lorvão, da Filarmónica de Penacova e da Filarmónica da Companhia do Prado–Lousã, onde ocupou o cargo durante 23 anos consecutivos.
Eugénio Carvalho, marceneiro de profissão e músico de paixão, iniciou a sua aprendizagem musical com o violino, passando para a flauta transversal e mais tarde para o saxofone soprano, no qual se destacou como executante. Durante a sua juventude muitos foram os grupos musicais dos quais fez parte, atuando em bailes, ranchos, concertos, arruadas, nomeadamente no Grupo “ Os Carvalhos”, onde foi participou durante 35 anos.
Na década de 50 foi um dos elementos fundadores do rancho da Venda Nova, em parceria com Manuel do Sono, Joaquim Rosa e outros elementos desta coletividade, onde foi também ensaiador durante alguns anos. Nos anos 60 foi ensaiador no Rancho Infantil da Filarmónica Fraternidade Poiarense e do Rancho Folclórico de Serpins.
Mais tarde já na década de 70 ocupou o cargo de maestro da Filarmónica de Vila Nova do Ceira. Em 1990, prosseguiu com a tradição de regência da família e iniciou a sua prestação como maestro da Filarmónica Fraternidade Poiarense, com pouco mais de dez músicos à estante, visto que a maioria não comparecia aos ensaios.
Convicto das capacidades dos poiarenses, apostou numa geração mais jovem com o intuito de reforçar este "ensamble". Iniciou assim a sua contribuição como professor de um grupo de vinte e dois jovens, ensinando-lhes o solfejo e diversos instrumentos visto que havia naipes desfalcados, como eram exemplo os saxofones, clarinetes, trompetes e trompas.
Esta formação teve mais intensidade durante o primeiro inverno para que no verão seguinte, época do ano em que os serviços da filarmónica são mais solicitados, os músicos se encontrassem minimamente aptos para se juntarem aos músicos já existentes. No decorrer dos ensaios e sob a sua batuta muito rígida e rigorosa, estes músicos foram adquirindo cada vez mais competências tendo alguns sido admitidos no Conservatório de Música de Coimbra, como Eugénio Carvalho se orgulha de referir. Proveniente do seio da Filarmónica nasceu também sob a sua orientação um grupo, de número mais reduzido, de executantes, com o objetivo de participar em eventos de cariz popular, participando de forma exemplar como “cavalinho” em várias marchas de São João e Santo António.
No ano de 1998, com consciência de missão cumprida e com a filarmónica bem estruturada quer em número quer em qualidade musical, fruto da sua aposta na formação de jovens músicos, entregou a sua batuta a uma nova geração. Em 2008, o município de Vila Nova de Poiares, reconhecendo o seu empenho e contributo para o desenvolvimento cultural do concelho, distingui-o com a Medalha de Ouro de Mérito Cultural.
Finalmente uma palavra de agradecimento por tudo o que musicalmente nos legou, pelo contributo e dedicação que prestou à Filarmónica e a outros agrupamentos onde esteve inserido, e à família os sentidos pêsames pela perda de um verdadeiro amigo.
“Requiescat in Pace”
Francisco M. Relva Pereira, Doutorando - Maestro da Banda de Poiares
Para um melhor conhecimento deste apaixonado pela música aqui fica um pouco do seu percurso artístico:
Eugénio Ferreira de Carvalho nasceu em Vila Nova de Poiares a 29 de Janeiro de 1922, proveniente de uma família de músicos. O seu avô António Henriques Carvalho, com quem iniciou a sua aprendizagem musical aos 8 anos, fora em tempos regente da Filarmónica Fraternidade Poiarense, da Filarmónica de Alvaiázere e ainda da Filarmónica de Pedrógão Grande. Posteriormente foi o seu pai, Ernesto Henriques Carvalho, que se responsabilizou pela continuação da sua formação musical, tendo este exercido também a regência da Filarmónica Fraternidade Poiarense, da Filarmónica de Lorvão, da Filarmónica de Penacova e da Filarmónica da Companhia do Prado–Lousã, onde ocupou o cargo durante 23 anos consecutivos.
Eugénio Carvalho, marceneiro de profissão e músico de paixão, iniciou a sua aprendizagem musical com o violino, passando para a flauta transversal e mais tarde para o saxofone soprano, no qual se destacou como executante. Durante a sua juventude muitos foram os grupos musicais dos quais fez parte, atuando em bailes, ranchos, concertos, arruadas, nomeadamente no Grupo “ Os Carvalhos”, onde foi participou durante 35 anos.
Na década de 50 foi um dos elementos fundadores do rancho da Venda Nova, em parceria com Manuel do Sono, Joaquim Rosa e outros elementos desta coletividade, onde foi também ensaiador durante alguns anos. Nos anos 60 foi ensaiador no Rancho Infantil da Filarmónica Fraternidade Poiarense e do Rancho Folclórico de Serpins.
Mais tarde já na década de 70 ocupou o cargo de maestro da Filarmónica de Vila Nova do Ceira. Em 1990, prosseguiu com a tradição de regência da família e iniciou a sua prestação como maestro da Filarmónica Fraternidade Poiarense, com pouco mais de dez músicos à estante, visto que a maioria não comparecia aos ensaios.
Convicto das capacidades dos poiarenses, apostou numa geração mais jovem com o intuito de reforçar este "ensamble". Iniciou assim a sua contribuição como professor de um grupo de vinte e dois jovens, ensinando-lhes o solfejo e diversos instrumentos visto que havia naipes desfalcados, como eram exemplo os saxofones, clarinetes, trompetes e trompas.
Esta formação teve mais intensidade durante o primeiro inverno para que no verão seguinte, época do ano em que os serviços da filarmónica são mais solicitados, os músicos se encontrassem minimamente aptos para se juntarem aos músicos já existentes. No decorrer dos ensaios e sob a sua batuta muito rígida e rigorosa, estes músicos foram adquirindo cada vez mais competências tendo alguns sido admitidos no Conservatório de Música de Coimbra, como Eugénio Carvalho se orgulha de referir. Proveniente do seio da Filarmónica nasceu também sob a sua orientação um grupo, de número mais reduzido, de executantes, com o objetivo de participar em eventos de cariz popular, participando de forma exemplar como “cavalinho” em várias marchas de São João e Santo António.
No ano de 1998, com consciência de missão cumprida e com a filarmónica bem estruturada quer em número quer em qualidade musical, fruto da sua aposta na formação de jovens músicos, entregou a sua batuta a uma nova geração. Em 2008, o município de Vila Nova de Poiares, reconhecendo o seu empenho e contributo para o desenvolvimento cultural do concelho, distingui-o com a Medalha de Ouro de Mérito Cultural.
Finalmente uma palavra de agradecimento por tudo o que musicalmente nos legou, pelo contributo e dedicação que prestou à Filarmónica e a outros agrupamentos onde esteve inserido, e à família os sentidos pêsames pela perda de um verdadeiro amigo.
“Requiescat in Pace”
Francisco M. Relva Pereira, Doutorando - Maestro da Banda de Poiares
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
7 maravilhas-Praias de Portugal = Apuradas as 10 praias mais votadas / Bilhetes já à venda
A um mês de terminar a votação pública para eleger as 7 Maravilhas – Praias de Portugal®, as 7 Maravilhas revelam as 10 praias mais votadas até ao momento. Com 419.127 votos, a eleição decorre até 7 de Setembro e as 7 vencedoras são reveladas a 8 de Setembro, na Costa Alentejana, região anfitriã. Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais para este que é o espetáculo com o primeiro palco do mundo composto por esculturas gigantes em areia.
As 10 praias mais votadas, por ordem alfabética e independentemente da categoria em que concorrem, são: Costa Nova; Fisgas de Ermelo; Lagoa do Fogo; Praia da Ilha de Tavira; Praia da Zambujeira do Mar; Praia de Odeceixe; Praia de V. N. deMilfontes – Furnas; Praia do Guincho; Praia do Porto Santo; e Ribeira - Albufeira do Azibo.
A votação decorre até às 14horas do dia 7 de Setembro de 2012 e as 7 vencedoras serão apuradas pelo maior número de votos em cada uma das 7 categorias, ou seja, será eleita uma Maravilha por categoria. É possível votar através do site oficial (www.7maravilhas.pt), no facebook (www.facebook.com/7maravilhas-tab “Votação”) ou por chamada telefónica (custo de 0,60€ + IVA).
As 10 praias mais votadas, por ordem alfabética e independentemente da categoria em que concorrem, são: Costa Nova; Fisgas de Ermelo; Lagoa do Fogo; Praia da Ilha de Tavira; Praia da Zambujeira do Mar; Praia de Odeceixe; Praia de V. N. deMilfontes – Furnas; Praia do Guincho; Praia do Porto Santo; e Ribeira - Albufeira do Azibo.
A votação decorre até às 14horas do dia 7 de Setembro de 2012 e as 7 vencedoras serão apuradas pelo maior número de votos em cada uma das 7 categorias, ou seja, será eleita uma Maravilha por categoria. É possível votar através do site oficial (www.7maravilhas.pt), no facebook (www.facebook.com/7maravilhas-tab “Votação”) ou por chamada telefónica (custo de 0,60€ + IVA).
sábado, 4 de agosto de 2012
Ilha Terceira (Açores) recebe Filarmónica da SBU Alhadense
A Filarmónica da Sociedade Boa União Alhadense desloca-se a Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, entre os dias 16 e 21 de Agosto, a convite da Fanfarra Operária Gago Coutinho e Sacadura Cabral, retribuindo deste modo a visita que esta última realizou às Alhadas, Figueira da Foz, em 2011.
Estão programados 3 concertos em locais diferentes e numa procissão, visitas aos pontos mais importantes da ilha e receções na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e Juntas de Freguesia de Conceição e Terra Chã.
Estão programados 3 concertos em locais diferentes e numa procissão, visitas aos pontos mais importantes da ilha e receções na Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e Juntas de Freguesia de Conceição e Terra Chã.
Subscrever:
Mensagens (Atom)