domingo, 8 de julho de 2018

DECO - Combate ao plástico descartável: novas medidas

Não podemos deixar de usar plástico de um dia para o outro, mas está nas nossas mãos reduzir a sua utilização. Conheça os números e saiba como mudar o seu comportamento. 
Das mais de 360 milhões de toneladas de plástico produzidas anualmente, 13 milhões vão parar diretamente ao mar. Para a produção atual de plástico são necessários 17 milhões de barris de petróleo. Torna-se urgente diminuir o uso do plástico a partir da fonte, mas também precisamos de gerir melhor os resíduos que produzimos. Apenas 9% de todos os resíduos foram reciclados a nível mundial, 12% desses resíduos foram incinerados e o resto, 79%, acumula-se em aterros, lixeiras ou no ambiente. 
Para fazer face a este problema, a Comissão Europeia decidiu propor medidas contra o uso de plásticos descartáveis. A proposta passa por banir o plástico de diversos objetos de uso quotidiano, com destaque para os cotonetes, talheres, pratos, palhinhas, agitadores de bebidas e paus para balões em plástico, uma vez que estes podem ser produzidos a partir de matérias-primas de fontes renováveis. 
Assim sendo, os Estados-membros terão de reduzir a utilização do plástico, de duas maneiras possíveis: ter objetivos nacionais de redução, tornando disponíveis produtos alternativos nos ponte de venda; ou, proibindo o fornecimento gratuito de plásticos descartáveis, à semelhança do que aconteceu com os sacos de plástico. 
A proposta fixa a meta dos 90%, em 2025, para a recolha de garrafas de plástico descartável. Pretende-se alcançar este número com a utilização de taras recuperáveis como acontecia em tempos com a generalidade das garrafas de vidro. 
A situação dos oceanos merece especial atenção, uma vez que os países asiáticos anda têm muita dificuldade em gerir os seus resíduos e a maior parte das vezes estes acabam no mar. Sendo que o plástico pode demorar centenas de anos a desaparecer do fundo dos mares, vai-se degradando em microplásticos que afetam as espécies marinhas. 
Os peixes que consumimos também têm vestígios destes materiais no estômago, portanto indiretamente, também, nós podemos estar a consumir plástico, sem sabermos as consequências disso.

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