Em texto enviado por Francisco M. Relva Pereira é referido por este "Freguês da Vila de Ançã" mais uma participação no programa "As 7 Maravilhas", este ano dedicado à Cultura Popular de Portugal.
O programa que foi emitido em direto pela RTP1 e RTP Internacional no passado dia 22 da Vila de Góis, com a participação da Arte em Pedra de Ançã nas 7 Maravilhas da Cultura Popular de Portugal, foi de facto uma jornada que fez soar por todo o país o nome de Ançã!
Se o ano passado o sucesso foi notório através da sua iguaria chamada “Bolo de Ançã”, este ano, marcou presença com a sua "pedra branca e macia, alvo de grande visão, que ainda no dia-a-dia, é trabalhada à mão!"
Dedicado à Cultura Popular, que em 2020 recebeu 504 candidaturas a nível nacional e passadas as diversas fases a concurso, a Arte em Pedra de Ançã chegou até esta etapa.
E Francisco Relva Pereira relembra a história:
"Já desde os tempos de D. Manuel I (séc. XVI) que o nosso Rei Venturoso concedeu privilégios ao comércio da pedra de Ançã. Com uma visão estratégica e de economia, expresso no foral que outorgou para a Vila de Ançã, as consequências dessa aposta, elenca nos vários edificados civis e religiosos, na estatuária, na construção e num sem número de obras de arte onde essa pedra está presente a qual, além de ser trabalhada, contemplada e admirada pelos grandes mestres de renome mundial, continua presente por onde passamos. Torna-se difícil observarmos um edifício religioso, civil, militar, uma estatuária, uma construção, uma textura calcária etc. que não convivamos com essa arte efetuada em pedra de Ançã!
"Já desde os tempos de D. Manuel I (séc. XVI) que o nosso Rei Venturoso concedeu privilégios ao comércio da pedra de Ançã. Com uma visão estratégica e de economia, expresso no foral que outorgou para a Vila de Ançã, as consequências dessa aposta, elenca nos vários edificados civis e religiosos, na estatuária, na construção e num sem número de obras de arte onde essa pedra está presente a qual, além de ser trabalhada, contemplada e admirada pelos grandes mestres de renome mundial, continua presente por onde passamos. Torna-se difícil observarmos um edifício religioso, civil, militar, uma estatuária, uma construção, uma textura calcária etc. que não convivamos com essa arte efetuada em pedra de Ançã!
Relativamente a esta matéria, penso que todos nós temos uma história para contar em qualquer parte do país ou do mundo por onde andamos ou viajamos, ficando surpresos até onde ela consegue estar presente desde há seculum seculorum, porque, com muitos milhões de anos, este calcário é belo, com ele se faz maravilhas, desde pontes a castelos, faz parte das nossas vidas."
E termina endereçando os parabéns à Junta de Freguesia de Ançã e ao Município de Cantanhede pelo trabalho desenvolvido em prol desta divulgação.